a escrita descoberta num caldeirão
e um grande sertão, memórias
[2022/2023]
*
ilustrações e capa para livro
[projeto realizado em 2022 e publicado em 2023]
lápis de cor e pastel oleoso sobre papel
dimensões variáveis
a escrita descoberta num caldeirão
e um grande sertão, memórias
[2022/2023]
*
ilustrações e capa para livro
[projeto realizado em 2022 e publicado em 2023]
lápis de cor e pastel oleoso sobre papel
dimensões variáveis
fica só aí parado
agora te boto para dançar
[2021]
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para Dionísio (@shopdionisio)
nanquim sobre papel
29,7 x 21 cm
capa
"o espaço entre nós"
[2022]
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capa para livro O espaço entre nós,
de Jéssica Lima, pela Editora Libertinagem (SP)
foto da autora (@jessicagliimaa)
os desenhos que ilustram essa publicação foram feitos entre os dias doze e vinte e quatro de maio de 2020, sendo como que a minha grafia de pandemia. ouvi alguém dizer, recentemente, que a escrita nos salva - pra mim, tem sido a escrita dos outros. essa que está nas palavras dessa publicação, nos corpos-em-imagens, eu entre eles, ou, talvez, na minha própria escrita em desenho. se, em tempos de catástrofe, precisamos escrever, esses tempos me secaram as palavras. trabalho escrevendo, e não quero escrever porque tenho escrito demais. então, leio. e desenho. nunca desenhei tanto.
contei quantas folhas de papel restavam no meu melhor bloco, aquele sempre economizado para momentos especiais. a sensação é de que tudo o que foi guardado para depois deve ser usado e feito agora, no fim do mundo. as mulheres que aqui escrevem, busquei-as nas imagens deixadas em suas redes sociais. nelas, demorei o olhar, e delas, continuei o caminho. passei entre imagens de, por exemplo, anie barreto, andréia pires, dayane araújo, isadora ravena, iza diaquíno, jamille queiroz, lissa cavalcante, louise félix, marissa pimenta, paula yemanjá, raisa christina... apenas algumas das artistas por quem nutro admiração. aqui deixo as referências dos desenhos e o agradecimento por partilharem algo de si no mundo. também me olhei. em casa, ando com cada vez menos peças de roupa. paro e me encaro na frente do espelho. imagens proliferam no rolo da câmera do celular. a cafeteira quebrada, a cachorra esparramada e o pacote de bolacha viram desenho.
para economizar as folhas restantes do bloco de papel, os trinta e cinco desenhos, todos em lápis e um barato nanquim vermelho - vermelho-fogo, diz o rótulo (um pote cheinho me assegurou que a tinta não acabaria antes de acabarem os desenhos) foram se agrupando em doze folhas. corpos ficaram juntinhos.
[texto presente na publicação escritas em pandemia, 2020]
acesse aqui
escritas em pandemia
[2020]
*
35 ilustrações + capa
para publicação virtual independente
"escritas em pandemia"
nanquim sobre papel
dimensões variadas
corpos em esboço
[2021]
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série de 5 desenhos
para projeto "Corpos em esboços: presenças e memórias", oficina de escrita de processo criativo para mulheres artistas, ministrado por Ana Luiza Rios.
nanquim sobre papel
29,7 x 21 cm
eu já não sei o que é o amor quando o amor escapa das palavras e das imagens com que aprendemos a identificá-lo e em que tentamos segurá-lo. danado em não se aquietar mesmo quando aquietado. eu já não sei o que mostrar, embora saiba o que viver, desse amor que já não é engodo de mãos e pernas e braços e pés. mas de alguns clichês não se escapa. eu amo os clichês. eles reaparecem como saudade, permanecem como promessa, se sustentam como desejo.
eu já não sei o que é o amor
[2021]
*
série de 12 desenhos
em colaboração com Lábios Livres (@labioslivres)
lápis de cor sobre papel
29,7 x 21 cm
viver a morte e viver de novo
[2020]
*
14 ilustrações + capa
para publicação virtual independente
"Viver a morte e viver de novo"
guache sobre papel
dimensões variadas
acesse aqui
jovita
[2021]
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2 ilustrações desenvolvidas
em colaboração com Laura Holanda
para livro digital
"De memórias e recontos do Ceará:
algumas histórias boas de contar"
(Ana Luiza Rios e Rafaella Diógenes)
nanquim sobre papel e arte digital
29,7 x 21 cm
acesse aqui
du bom
[2022]
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para Cumê du bom (@cumedobom_____)
marcador sobre papel
dimensões variadas
desenhar para ver
[2020]
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quarenta desenhos
técnica mista
dimensões variadas
a campanha “desenhar para ver” se propôs a realizar quarenta desenhos, por um valor mínimo cada, com destinação do valor arrecadado à rede de apoio aos trabalhadores e trabalhadoras da cultura do ceará.
no ombro
[2021]
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para Dionísio (@shopdionisio)
tinta de tecido sobre algodão
primeiro eu tive que morrer
[2021]
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série de 3 desenhos
para ação do livro "Primeiro eu tive que morrer",
de Lorena Portela.
aquarela sobre papel
21 x 14,8 cm